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KALIUM TEM O OBJETIVO DE SE TORNAR A PRIMEIRA EMPRESA NO BRASIL NO APROVEITAMENTO DA GLAUCONITA


A KM – Kalium Mineração S/A (“Kalium”), de capital fechado, tendo sua sede e unidade fabril em Dores do Indaiá e sua filial e unidade de mineração em Serra da Saudade, ambas no Estado de Minas Gerais, tem o objetivo de se tornar a primeira empresa no Brasil no aproveitamento da Glauconita (Rocha também conhecida como verdete).

 

O empreendimento localizado em Dores do Indaiá-MG, inclui duas unidades de beneficiamento, sendo (1) planta química para beneficiamento da Glauconita e (2) planta de ácido sulfúrico.

 

A empresa utiliza como matéria prima principal um siltito glauconítico ("Verdete"), proveniente de sua mina situada nos municípios de Serra da Saudade e Quartel Geral, em Minas Gerais, localizados a pequena distância da cidade de Dores do Indaiá, local onde foi instalada a planta química pré-industrial da empresa. Na região a Kalium detém significativas reservas (220 milhões de toneladas) de siltito glauconítico. O empreendimento, que já conta com licenciamento ambiental completo, tem 50% de suas necessidades de capital contempladas com financiamento pelo BNDES/FINEP. 

O foco principal é o aproveitamento do grande potencial de Potássio representado pela ocorrência de siltito glauconítico, com 10% de K2O, em Minas Gerais, com estimativa de recursos da ordem de 1,5 bilhão de toneladas. Adicionalmente, a empresa visa a produção de alumina de alta pureza, obtida através de processo bem mais limpo, do ponto de vista ambiental, que o tradicional processo Bayer.

Uma outra grande vantagem do projeto é que a mina opera sem geração de estéril ou rejeito e sem desmatamento, já que o minério é aflorante e não tem cobertura de mata ou florestas. A totalidade do material extraído será transformado em produtos. 

O projeto foi concebido para ser implantado em duas etapas, sendo a primeira delas conceituada como semi-industrial e a segunda, definitiva, como a fase industrial propriamente dita, de proporções muito maiores do que a primeira.

A implantação da primeira fase do Projeto Kalium foi concluída em março de 2021, quando ocorreu o início das operações. Esta etapa pré-industrial deverá fornecer todas as informações de processos, equipamentos, produtos e mercados visando subsidiar o projeto de implantação de uma planta industrial de maior porte. Nesta etapa inicial, a capacidade do projeto prevê a alimentação da planta química com 60 mil toneladas/ano de siltito glauconítico, que resultará na produção anual de 8.200 t/ano de Sulfato de Potássio para aplicação em agricultura, 8 mil t/ano de alumina de alta pureza, 30 mil t/ano de Feldspato Potássico e 78 mil t/ano de uma mistura de sulfatos, esta última para aplicação principal em tratamento de efluentes, agindo como coagulante/floculante. Além destes produtos, a empresa já possui capacidade instalada para a produção de 45 mil t/ano de ácido sulfúrico, suficientes tanto para a produção dos sulfatos mencionados como para a comercialização de quantidade excedente.

“Acreditamos ser necessária a operação dessa fase pré-industrial por mais dois anos até que se concluam todas as fases de produção e que se consolidem as informações que irão subsidiar a implantação do projeto de porte maior”.


 

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